quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

CHIA





A Chia é rica em omega 3, torna-se um alimento protetor para o coração e cérebro.
Previne problemas cardiovasculares e depressivos.
Salada de Chia
Ingredientes

5 folhas de agrião
5 folhas de alface crespa
10 folhas de rúcula
1 bandeja de tomates cereja cortados ao meio
1 xícara (chá) de palmito picado
1/4 de abacate picado em cubos
1 manga picado em cubos
1 maçã picada em cubos
3 colheres (sopa) de sementes de chia
3 colheres (sopa) de óleo de gergelim
3 colheres (sopa) de azeite de oliva extravirgem


Preparo

Em um prato fazer camadas com as folhas de agrião, alface, rúcula. Colocar os tomates cereja, o palmito e as frutas sobre as folhas. Em uma tigela, misturar o óleo de gergelim e o azeite de oliva extravirgem. Regar a salada com o mix dos óleos e acrescentar as sementes de chia.

Rendimento: 7 porções

Valor calórico: 130,0 Kcal




Vitamina de frutas com semente de chia


Ingredientes

2 colheres de sopa de semente de chia 
1 colher de sopa de mel 
6 unidades de morangos 
1 laranja em suco
1 unidade de banana
200 ml de iogurte natural
Gelo a gosto


Preparo

Bater todos os ingredientes no liquidificador com gelo. Servir em seguida. 

Rendimento: 2 porções

Valor calórico por porção: 217 Kcal

Essa vitamina é uma excelente opção para os lanches. Isenta de lactose e glúten. 





sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Alimentação e Digestão: Influência na Qualidade do treino



Recomenda-se antes dos treinos o consumo de alimentos de alta digestibilidade pois o que é ingerido antes será usado como fonte de energia pelos músculos terá grande influência no rendimento do seu treino . Para isso deve-se levar em consideração aspectos como o tempo e velocidade de digestão de cada individuo e a digestibilidade de cada nutriente. Por isso o planejamento dietético deve respeitar horários para que o desempenho de praticantes de atividade física e atletas seja otimizado.

Os carboidratos simples como massas, cereais de milho, batatas e outros são digeridos mais rapidamente,por isso são recomendados em maior quantidade antes do treino, pois disponibilizarão energia necessária para um bom treino podendo ser consumido de 30 a 40 minutos antes do treino de acordo com as condições digestivas de cada um.

Uma disponibilidade adequada de carboidratos é imprescindível para o treinamento e o sucesso do desempenho atlético. Como o gasto energético durante o exercício aumenta em 2 a 3 vezes, a distribuição de macronutrientes da dieta se modifica nos indivíduos ativos e nos atletas.

Proteínas, gorduras e fibras levam mais tempo para serem digeridas por conta de suas estruturas. Não é interessante o consumo de fibras em grande quantidade antes do treino, pois essas retardam ainda mais o esvaziamento gástrico, e estimulam a fermentação, ação das bactérias intestinais e aumentam movimentos peristálticos do intestino podendo causar gases e desconforto abdominal. Apesar das proteínas terem digestão lenta, dependendo da duração e intensidade do treino pode ser interessante ingerir proteínas no pré-treino como em treinos de curta duração e intensidade moderada, já em treinos de longa duração não há necessidade.

Dra. Soraia Azzuz.
Nutrição Esportiva e Clínica.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Evite
Substitua por......
Açúcares.

Refrigerantes e bebidas alcoólicas.

Batatas fritas, gratinadas, empanados.

Doces em geral.

Frios e embutidos como salame, mortadela, presunto e apresentado.

Manteiga, margarina, banha de porco, creme de leite, maionese, chantilly e azeite de dendê.

Salgadinhos e preparações fritas e á milanesa.

Bacon (condimento).



Biscoitos amanteigados, recheados, folhados, bolos confeitados, pães recheados.

Queijos gordurosos como mussarela, prato, provolone,  catupiry, leite e iogurtes integrais,  requeijão.



Adoçante artificial.

Sucos de frutas naturais (sem açúcar ou com adoçante) água.
Legumes refogados ou cozidos no vapor.

Frutas frescas e doces light.

Frios com menos gordura, como os derivados de peru e chester.


Óleo de coco extra - virgem, óleo de babaçu, azeite extra virgem.


Assados, cozidos, no vapor, grelhados.

Temperos como (salsa e cebolinha, louro, alho, cebola, orégano).


Torradas integrais, pães integrais, bolo simples e sem gordura.


Queijo minas frescal light, ricota, cottage, leites e iogurtes desnatados.







Recomendações Dietéticas Gerais

  • Evite substituir refeições por lanche;

  • Cozinhe os alimentos com pouco óleo;

  • Coma mais verduras e legumes, quando possível crus, pois eles aumentam o volume da refeição e são poucos calóricos;

  • Na hora da refeição, evite beber líquidos. Procure bebê-los quarenta minutos antes quarenta minutos após;

  • Procure se alimentar em locais calmos e sem pressa. Mastigue bem os alimentos e procure sentir bem o seu sabor;

  • Procure seguir o Plano Alimentar nos finais de semanas e feriados, quando geralmente se consome refeições muito calóricas;

  • Quando for a uma festa ou evento, pense no prazer de sair, encontrar pessoas, divertir-se, e não os em comer. Faça uma refeição antes de sair de casa e, na festa, procure os alimentos menos calóricos e em poucas quantidades;

  • Aumente a atividade física, faça exercício físico;

  • Não tenha pressa em emagrecer, pois quanto mais rápido se perde peso, mais rápido pode-se ganhar.

 Dra. Soraia Azzuz.
Nutrição Esportiva e Clínica

REGISTRO ALIMENTAR 3 DIAS
DIA:                    
HORÁRIO
   ALIMENTO    

QUANTIDADE














































































quarta-feira, 14 de novembro de 2012

D-RIBOSE




PROPRIEDADES:

A D-Ribose é um açúcar de 5 carbonos de ocorrência natural em todas as células que mantém níveis desejados de ATP no organismo. Contribuindo para recuperação da energia nas células musculares durante e após os exercícios físicos intensos, a Ribose pode ser utilizada por esportistas que desejam atingir uma máxima performance e, também por pessoas que sofrem de cansaço, indisposição e problemas cardíacos.
A Ribose é sintetizada em uma série de reações responsáveis pela produção de nucleotídeos durante o metabolismo da glicose. Esse carboidrato é um componente essencial na produção de energia no corpo humano, um novo produto nutracêutico que ajuda o corpo a restabelecer naturalmente seus níveis de energia.
Ao manter níveis desejáveis de ATP no organismo, a D-Ribose proporciona melhorias no desempenho física, aumentado a resistência aos exercícios e combatendo a fadiga. Também é indicada para pacientes que sofrem de doenças cardíacas, aumentando o fluxo sangüíneo e o aporte de oxigênio.
A Ribose é utilizada pelas células do corpo humano para converter nutrientes em ATP; sendo essencial para ajudar o corpo a restaurar seus níveis de energia celular, proporcionando benefícios nos músculos cardíacos e esqueléticos. Muitos atletas sucumbem à anorexia, que ocorre quando os músculos utilizam o oxigênio mais rapidamente do que a quantidade suplementada na corrente sangüínea. Os níveis de ATP nas células caem, e vários dias são necessários para restabelecer os níveis de energia. A Ribose pode ajudar nessa reposição. Outra propriedade interessante da Ribose é aumentar os efeitos de outros suplementos energéticos, como a Creatina que é utilizada pelas células musculares para reciclar ADP em ATP. Mas, para isso é necessário que esses compostos produtores de energia sejam preservados.
Trabalhando em combinação, Ribose e Creatina podem oferecer benefícios para atletas. O mesmo vale para combinações com L-Carnitina, o Piruvato, Piruvato / Creatina ou outros suplementos energéticos. Sua eficácia é diminuída se os níveis totais de nucleotídeos de adenina ( TAN – total adenine nucleotide levels) se perderem, pois assim eles não podem repor os níveis de ATP. A Ribose ajuda a reconstruir esses substratos.

ESTUDOS CLÍNICOS:

Quadros de recuperação pós-isquêmica, que ocasionam diminuição do aporte de oxigênio, apresentam diminuição dos níveis de ATP, mesmo após restauração do fluxo sangüíneo. Um estudo constatou que a administração de D-Ribose permitiu o estímulo do processo de biossíntese de ATP na recuperação pós-isquêmica. Um estudo avaliou a ação da D-Ribose no tratamento da deficiência na monoadenilato deaminase, uma doença autossômica caracterizada por sintomas de fadiga, fraqueza, dor e enrijecimento muscular. A administração de D-Ribose reduziu os sintomas musculares a níveis mínimos. Pesquisas conduzidas na Universidade Estadual de Nova York e no Copenhagen Muscle Research Center demonstraram que os níveis de ATP nos músculos podem ser reduzidos em 21% devido a exercícios intensos. Outros estudos apontam até 41% de redução.

INDICAÇÕES:

Melhorar a performance física e a resistência a exercícios, Fadiga Muscular, Auxiliar no tratamento de Doenças Cardíacas e Aumentar a performance de outros suplementos como Creatina e L-Carnitina.

REAÇÕES ADVERSAS E TOXICIDADE:
Não há toxicidade e reações adversas, desde que seja seguida a posologia recomendada.

CONCENTRAÇÃO USUAL: 500 a 3.000mg/dia.

Dra. Soraia Azzuz.
Nutrição Esportiva e Clínica.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

CASSIALAMINA


                                                                            

O extrato é um inibidor da digestão de gorduras, promovendo a perda de peso de modo seguro e eficaz ( 1 ). Os frutos de Cassia nomame, uma planta da família das Fabáceas ( Leguminosas ), apresenta cinco compostos dímeros de flavanos ( ou compostos flavonóides ) que demonstram capacidade de inibir a enzima lipase, responsável pela quebra das moléculas de gordura. Sem a lipase as gorduras não são digeridas, e portanto não são absorvidas pelo organismo ( 1, 4 ). Entre os cinco dímeros de flavanos presentes no extrato de Cassia nomame o mais potente inibidor da lipase chama-se 2s-3,4,7-triidroxiflavano catequina. A substância é apresentada sob a forma de um pó marrom escuro com odor característico, que é extraído da parte aérea da planta seca, e é solúvel em água ( 3 ).

PROPRIEDADES:
Em um estudo efetuado em 1997 e publicado na revista Phytochemistry, cientistas da universidade de Okayama no Japão perceberam que extratos da planta Cassia nomame demonstraram um “potente efeito inibitório na lipase”. Um dos constituintes flavonóides oligoméricos foi o que demonstrou a ação inibitória mais poderosa, com aproximadamente 30% ( cerca de um terço ) das moléculas de gordura permanecendo não digeridas nos testes de laboratório ( 1 ). A substância apresenta um mínimo de 8% de fenóis ( 3 ).
Os extratos do fruto de Cassia nomame comportaram-se da mesma maneira que muitas substâncias populares prescritas nestes estudos ( 1 ). Os dados disponíveis sobre a inibição da lipase demonstram que bloquear a absorção de gorduras ajuda as pessoas em dieta a perder peso e mantê-lo, evitando que o peso perdido seja ganho novamente ( 4 ).

BENEFÍCIOS DA INIBIÇÃO DA LIPASE
Redução da pressão sangüínea, níveis de colesterol sérico, ácido úrico e dos níveis sangüíneos de açúcares ( 4 ); Efeito positivo em alguns casos de apnéia do sono ( 4 ); Redução da incidência de casos em que o peso perdido é ganho novamente ( 4 ).

INDICAÇÕES:
Como auxiliar nas dietas para perda de peso ( 1 ); Nas dietas para redução de lípides séricos ( 1 );
Na supressão das aberrações cromossômicas induzidas por clastogenos ( 2 ).

PRECAUÇÕES:
Assim como todos os inibidores da lipase, o extrato de Cassia Nomame pode inibir a absorção de certas vitaminas lipossolúveis como o betacaroteno, as vitaminas A e E, e outras ( 4 ).
Os níveis séricos não foram suficientemente afetados para que isto seja causa de preocupação, mas assim como os outros bloqueadores da lipase ( como o Orlistat ), recomenda-se uma suplementação das mesmas, incluindo a vitamina D.
Os suplementos devem ser ingeridos pelo menos duas horas antes ou após o uso dos inibidores da lipase ( 4 ).

CONCENTRAÇÃO USUAL: 200 a 600mg/dia, divididos em três tomadas, acompanhando as principais refeições. Pode-se ingerir a cápsula 30 minutos antes das refeições ( 5 ).

Dra. Soraia Azzuz.
Nutrição Esportiva e Clínica.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1 USA Nutrasource, Inc. Bringing Nature’s Chemistry to Life: Cassia Nomame (f olheto ).
2 Shinichi Kadowaki, Kazufumi Naitou, Yoshinori Takahara e Koji Yamamoto - The supressing Effect of the Extract From Cassia Nomame on Clastogenicity and Cytotoxicity of Mitomycin C in CHO Cells. Department of Bioengineering, Nagoya University of Technology, 1603-1 Kamitomioka, Nagaoka, Niigata 940-2188, Japan ( received October 11: 2000; Accepted October 27, 2000 ) ( jhs.pharm.or.jp/47( 1 )/47( 1 ) p86.pdf ).
3 USA Nutrasource, Inc. – Product Specification Sheet
4 Rita Elkins M.A., M.H. - Cassia Nomame – Nature’s fat Absorption Blocker. Woodland Publishing,  2000.
5 Fat Intercept & Ultra Chitosan –Safeshopper Wholesale Supplements http://totfit.safeshopper.com/67/897.htm?113




terça-feira, 23 de outubro de 2012


LEUCINA
Síntese protéica no músculo esquelético após exercício físico

Leucina e Regulação da Síntese Protéica Muscular
Atividades físicas de alta performance e a recuperação pós-exercício levam a mudanças significativas no metabolismo protéico e de aminoácidos no músculo esquelético. A principal dessas mudanças é um aumento no metabolismo do aminoácido de cadeia ramificada (BCAA) leucina.
Após sessões de exercício aeróbico, anaeróbico lático e exercício prolongado, os níveis séricos ou plasmáticos de leucina diminuem significativamente para respectivamente 22%, 6,5% e 30%, em média.
No músculo esquelético, há uma diminuição no nível de leucina e uma redução no estoque de glicogênio durante o exercício aeróbico exaustivo. Sendo assim, o consumo de BCAA (30 a 35% de leucina) antes ou durante os exercícios de endurance pode prevenir ou diminuir a taxa de degradação protéica e pode melhorar ambas as performances mental e física.

Estudos clínicos comprovaram:
Leucina regula a iniciação da tradução da síntese protéica no músculo esquelético após exercício .
De acordo com Norton et al., durante o exercício físico acontecem os seguintes eventos:
  1. Diminui a síntese protéica;
  2. Aumenta a degradação protéica;
  3. Aumenta a estimulação da oxidação de BCAA.
Conclusão
ü  Após o exercício, a recuperação da síntese de proteína no músculo requer dieta protéica ou de BCAA a fim de aumentar os níveis teciduais de leucina.
ü  O efeito da leucina na mTOR é sinérgica com a insulina via caminho de sinalização fosfoinositol 3-quinase.
ü  Juntas, insulina e leucina permitem ao músculo esquelético coordenar a síntese de proteína fisiologicamente e através do consumo alimentar.
J Nutr. 2006 Feb;136(2):533S-537S. 

Ingestão de carboidrato, proteína e leucina livre na síntese protéica

Outro estudo, conduzido por Koopman et al. mostrou que o consumo de carboidrato, proteína e leucina livre 45 minutos após o exercício traz benefícios para o balanço corpóreo de proteínas para aqueles que praticam exercícios de resistência. De acordo com os pesquisadores, a co-ingestão de proteína e leucina estimula a síntese de proteína muscular e otimiza o balanço corpóreo total de proteínas comparada à ingestão de apenas carboidrato.
Am J Physiol Endocrinol Metab. 2005 Apr;288(4):E645-53. Epub 2004 Nov 23. 
Leucina como um nutriente sinalizador direto na modulação da síntese protéica no tecido adiposo
Um estudo realizado pela University College of Medicine, Estados Unidos, mostrou que a leucina ativa o caminho de sinalização mTOR em adipócitos de ratos isolados. A ativação da mTOR resulta na fosforilação da proteína ribosomal S6 quinase (S6K1) e do fator de iniciação eucariótico 4E (4E-BP1), duas proteínas envolvidas na fase de iniciação da síntese protéica.
Am J Physiol Endocrinol Metab. 2002 Sep;283(3):E503-13. 

Descrição

ü  Leucina é um aminoácido essencial, ou seja, não é sintetizado pelo organismo, devendo ser fornecido pelos alimentos.
ü  Leucina, isoleucina e valina, os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), compreendem cerca de um terço das proteínas do músculo.
ü  Entre eles, a leucina tem sido a mais amplamente investigada, pois sua taxa de oxidação é maior quando comparada à isoleucina ou valina.

Propriedades
ü  A leucina estimula a síntese protéica no músculo e é estritamente associada com a liberação de precursores gliconeogênicos, tais como a alanina do músculo.
ü  Assume-se que o conteúdo de leucina na proteína varia entre 5 e 10%.
ü  Estudos mostram que este aminoácido é capaz de produzir uma completa recuperação do nível de glicogênio e da taxa fracional de síntese protéica no músculo esquelético após exercício físico.
Posologia: 50 mg/kg/dia.

Indicação
ü  Auxiliar na recuperação do músculo esquelético no pós-exercício físico;
ü  Anabolismo protéico;
ü  Aumento na performance mental e física;
ü  Aumento na resistência física;

Efeitos adversos: Não encontrado na literatura pesquisada.
Contra-indicações: Não encontrado na literatura pesquisada.
Interações medicamentosas: Não encontrado na literatura pesquisada.

Mecanismo de Ação

A estimulação da síntese proteica é associada com a ativação de fatores iniciação da tradução tais como 4E e 4G e a proteína ribossomal S6 sob controle regulatório da sinalização da insulina intracelular e concentração de leucina.
Após o exercício, a recuperação da síntese protéica muscular requer suplementação protéica ou de BCAA a fim de aumentar os níveis de leucina para que ocorra a ativação da proteína quinase mTOR (alvo da rapamicina em mamíferos) e como conseqüência, a fosforilação do complexo do fator 4. O efeito da leucina é potencializado com a insulina através da via de sinalização fosfoinositol 3-quinase.
A ativação da mTOR resulta na fosforilação da proteína ribosomal S6 quinase (S6K1) e do fator de iniciação eucariótico 4E (4E-BP1), duas proteínas envolvidas na fase de iniciação da síntese protéica.





Referências Bibliográficas
1.       Mero A. Leucine supplementation and intensive training. Sports Med. 1999 Jun;27(6):347-58.
2.       Tipton KD, Wolfe RR. Exercise, protein metabolism, and muscle growth. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2001 Mar;11(1):109-32.
3.       Tipton KD, Elliott TA, Cree MG, Wolf SE, Sanford AP, Wolfe RR. Ingestion of casein and whey proteins result in muscle anabolism after resistance exercise. Med Sci Sports Exerc. 2004 Dec;36(12):2073-81. 
4.       Norton LE, Layman DK. Leucine regulates translation initiation of protein synthesis in skeletal muscle after exercise. J Nutr. 2006 Feb;136(2):533S-537S. 
5.       Koopman R, Wagenmakers AJ, Manders RJ, Zorenc AH, Senden JM, Gorselink M, Keizer HA, van Loon LJ. Combined ingestion of protein and free leucine with carbohydrate increases postexercise muscle protein synthesis in vivo in male subjects. Am J Physiol Endocrinol Metab. 2005 Apr;288(4):E645-53. Epub 2004 Nov 23. 
6.       Lynch CJ, Patson BJ, Anthony J, Vaval A, Jefferson LS, Vary TC. Leucine is a direct-acting nutrient signal that regulates protein synthesis in adipose tissue. Am J Physiol Endocrinol Metab. 2002 Sep;283(3):E503-13. 
  1. Dr. Efrain Olszewer. ABC da Medina Ortomolecular. 1ª Edição. 1997.
  2. Anthony JC, Anthony TG, Layman DK.Leucine supplementation enhances skeletal muscle recovery in rats following exercise. J Nutr. 1999 Jun;129(6):1102-6. 



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

CAFEÍNA


           Dor muscular e exercícios físicos
       Há três tipos de dor relacionada à prática de exercícios físicos:

a)   Dor que ocorre durante ou imediatamente após os exercícios: exercícios que requerem significativo esforço, ou seja, que demandam alta energia (baixa resistência, baixa taxa de contração) ou que requerem esforço substancial (alta resistência, baixa taxa de contração) estão freqüentemente associados com a dor ou o desconforto muscular. Nenhum estudo tem identificado uma única causa para esse desconforto, entretanto acredita-se que seja um produto do metabolismo muscular. O ácido lático é considerado o candidato mais provável para a causa desse desconforto, apesar de que outros metabólitos, como o ácido pirúvico e a amônia, também possam desempenhar algum papel.

b)  Dor muscular com início algum tempo após a prática dos exercícios (início “atrasado” da dor): é a dor que inicia 24 a 48 horas após a prática do exercício e seu pico ocorre em 48 a 72 horas. É mais evidente após ações musculares excêntricas, as quais envolvem o alongamento ativo do músculo com resistência, como no levantamento ou abaixamento de peso, indicando alta tensão sobre as fibras musculares e tecido conectivo. Ocorre um decréscimo da força muscular, uma redução da variação dos movimentos e um escape das proteínas musculares (creatina quinase, mioglobina) para a corrente sangüínea. Os três achados indicam dano muscular e resposta inflamatória.

c)    Espasmos/cãibras musculares: ocorrem quando se exige dos músculos, atividade superior ao seu limite, ocorrendo normalmente no final de uma longa caminhada ou após sprints vigorosos. Portanto, são mais freqüentes em competidores de maratonas e em ciclistas.

Descrição
Cafeína, uma metilxantina, apresenta propriedade hipoanalgésica, sendo utilizada em diversas medicações como analgésico coadjuvante.


Propriedades
ü  Potente estimulante do SNC, aumentando a atividade mental e de alerta;
ü  Pode estimular o centro respiratório, aumentando a taxa e a profundidade respiratória;
ü  Facilita a performance do trabalho muscular, além de aumentar o trabalho total;
ü  Reduz a intensidade da dor muscular da coxa, durante o exercício de ciclismo, tanto em mulheres quanto em homens;
ü  Apresenta efeito ergogênico, podendo aumentar significativamente, a performance de sprint intermitente prolongado em atletas de competição do sexo masculino;
ü  Melhora o desempenho em exercícios intensos.

Mecanismo de Ação
Cafeína é um antagonista dos receptores de adenosina A(1) e A(2A) . Sua ação antinociceptiva é explicada pelo efeito antagônico sobre os receptores A(2A).

Indicação
Redução da intensidade da dor muscular, durante o exercício físico entre mulheres e homens.

Dra. Soraia Azzuz.
Nutrição Esportiva e Clínica.



Referências Bibliográficas
1. Motl RW, O'connor PJ, Tubandt L, Puetz T, Ely MR. Effect of caffeine on leg muscle pain during cycling exercise among females.
University of Illinois at Urbana-Champaign, Department of Kinesiology and Community Health, Urbana, IL, USA. robmotl@uiuc.edu
Med Sci Sports Exerc. 2006 Mar;38(3):598-604.
2. Martindale, The complete drug reference, thirty-second edition.
3. Schneiker KT, Bishop D, Dawson B, Hackett LP. Effects of caffeine on prolonged intermittent-sprint ability in team-sport athletes.
Laboratory, School of Human Movement and Exercise Science, The University of Western Australia, Crawley, West Australia, Australia. kts@graduate.uwa.edu.au
Med Sci Sports Exerc. 2006 Mar;38(3):578-85. 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012








BCAA
Redução de serotonina cerebral, com diminuição da fadiga central induzida pelos exercícios físicos prolongados

A fadiga pode ser definida como o conjunto de manifestações produzidas por trabalho ou exercício prolongado, tendo como conseqüência a diminuição da capacidade funcional de manter ou continuar o rendimento esperado.

Recentemente, diversos trabalhos têm apontado que a fadiga durante o exercício de resistência pode ser atribuída a atividades serotoninérgicas centrais (fadiga central), bem como ao papel de certos aminoácidos, principalmente os de cadeia ramificada (BCAA- isoleucina, leucina e valina) e os aromáticos (fenilalanina, triptofano e tirosina), cujos substratos para o metabolismo intermediário são precursores de neurotransmissores do cérebro.

Hipótese da fadiga central: o papel da serotonina na geração da fadiga

A concentração elevada do neurotransmissor serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT) em áreas específicas do cérebro pode contribuir para o desenvolvimento da fadiga central/mental durante e após a prática de exercícios prolongados e intensos. Há, atualmente, convincentes evidências de que a indução pelo exercício nas alterações da razão triptofano livre (TrpL)/aminoácidos neutros (AAN) está associada com o aumento de serotonina cerebral e desenvolvimento da fadiga, com conseqüente diminuição do desempenho.

PROPRIEDADES DOS BCAA:

- Aumenta a captação e o uso de BCAA pelos músculos e sua concentração plasmática;
- Estimula a síntese de proteínas, devido ao aumento da liberação de GH ;
- Aumenta a fosforilação da p70(S6k) em 3,5 vezes durante a recuperação (pós-exercício).
- Reverte o decréscimo da concentração de glutamina devido aos exercícios de longa duração, reduzindo a incidência de infecções;
- A suplementação de BCAA previne o aumento dos níveis de 5-HT induzido pelo exercício prolongado e intenso;
- BCAA apresenta efeitos anabólicos sobre o metabolismo das proteínas por aumentar a taxa de síntese e decrescer a taxa de degradação protéica.


INDICAÇÃO :  Praticantes de esporte, atletas.

CONTRA-INDICAÇÕES: BCAA está contra-indicado para pacientes com erros congênitos raros de metabolismo, doença renal, acidemia isovalerênica e com hipersensibilidade a algum dos aminoácidos.

PRECAUÇÕES

ü  Devido à interferência com os níveis centrais de serotonina, pessoas com propensão à depressão, flutuações do humor, ansiedade ou transtorno obsessivo-compulsivo devem consultar um médico antes da suplementação;
ü  Gestantes e lactantes devem evitar a suplementação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Associação Brasileira de Nutrição. Disponível em: http://www.asbran.org.br/Noticias.asp?dsid=59 acesso em:23/03/2006.
2. De Palo EF, Gatti R, Cappellin E, Schiraldi C, De Palo CB, Spinella P.
Plasma lactate, GH and GH-binding protein levels in exercise following BCAA supplementation in athletes.
Sezione di Biochimica Clinica, Dipartimento di Scienze Medico Diagnostiche, Universita degli Studi, Padova, Italy. depalo@uxl.unipd.it
3. Bassit RA, Sawada LA, Bacurau RF, Navarro F, Costa Rosa LF. The effect of BCAA supplementation upon the immune response of triathletes.
Department of Physiology and Biophysics, Institute of Biomedical Sciences, University of Sao Paulo, Brazil.
Med Sci Sports Exerc. 2000 Jul;32(7):1214-9.
4. Hassmen P, Blomstrand E, Ekblom B, Newsholme EA. Branched-chain amino acid supplementation during 30-km competitive run: mood and cognitive performance.
Department of Psychology, Stockholm University, Pripps Research Laboratories, Bromma, Sweden.
Nutrition. 1994 Sep-Oct;10(5):405-10. Comment in: Nutrition. 1994 Sep-Oct;10(5):427-8.